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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Disco voador caiu no Brasil?

Desconhecida 2 Disco voador caiu no Brasil?
 Um objeto não identificado foi transportado nas imediações da BR324 perto de Feira de Santana – Bahia. O objeto foi fotografado pelo ufólogo, parapsicólogo e terapeuta, Francisco Baqueiro. A foto foi tirada numa terça- feira, 21 de novembro de 2006.

 Boqueiro ficou sabendo do transporte um dia antes por um informante do serviço de inteligência.
  O tal informante contou a Baqueiro que o objeto se tratava de um ufo que tivera algum tipo de avaria elétrica, descendo ( ou caindo) e não conseguindo mais decolar numa enorme plantação de cana numa cidade do interior do recôncavo Baiano.
  O informante contou que o objeto seria levado do local do acidente para Salvador. Baqueiro não pestanejou e tentou seguir os rastros do tal objeto, e como predisse o informante, realmente lá estava o treco, sendo transportado na estrada sem qualquer preocupação em disfarçá-lo.
O objeto estava sendo levado para um posto de gasolina entre os municipios de Maracangalha e São Felix, Baqueiro seguiu o caminhão sem identificação escoltado pela Policia Federal (*) com dois carros atrás e dois na frente. O UFO estava sendo levado sem nenhuma cobertura.
Segundo o pesquisador, o caminhão seguia devagar diante de várias pessoas que estavam na estrada voltando para Salvador. Com muita sorte, perto de um posto de gasolina, com a camera do celular, Baqueiro tirou fotos do transporte e enviou paraGevard, editor da Revista UFO. Na revista, a foto de Feira de Santana ,comparada com outras imagens, mostrou uma notável semelhança com outra foto de situação semelhante encontrada na internet alguns meses atrás, cuja autenticidade não pôde ser comprovada:

Bahia 21 11 06 Disco voador caiu no Brasil?
Agora Baqueiro esta investigando onde ocorreu o acidente. As investigações indicam que a nave caiu numa plantação de cana-de-açúcar, perto de refinarias. Ele descarta a possibilidade de transporte de água ou áleo e também rejeita a possibilidade da nave ser parte de uma estrutura de um parque de diversão. Agora, com a foto publicada, o assunto está aberto para opiniões. O engenheiro nuclear Luiz Carlos C. Pires, por e-mail, diz que o objeto é a tampa de uma máquina de refinaria.
Baqueiro, que já trabalhou na Petrobrás, nega veementemente que se trate de alguma peça de refinaria.
Seguindo indicações ele está entrando em contato com várias testemunhas que relataram um estranho ruído muito forte de uma fonte de energia elétrica vindo de algum lugar no meio do canavial.
(* polícia federal escoltando pedaço de equipamento de refinaria?) Suspeito.

sábado, 4 de junho de 2011

O menino magnético


Ivan Stoiljkovic é um menininho da Croácia que está atraindo a atenção do mundo porque pedaços de metal ficam grudados em seu corpo.
Ele não está na melhor forma do mundo, mas mesmo assim tira a camisa e se orgulha de mostrar como garfos e colheres ficam grudados em seu corpo.
Segundo os pais de Ivan, ele sempre foi avançado para a idade – com 15 meses já passeava de andador.
Tudo começou com uma brincadeira, quando a avó do menino estava assistindo a um programa sobre pessoas com poderes magnéticos. O pequeno Ivan perguntou se ele poderia fazer algo assim e aproximou talheres do seu corpo. Eles ficaram grudados no seu corpo.
Segundo a família do garoto, os poderes dele sempre são mais fortes de manhã, quando Ivan está mais concentrado.
Agora fica a pergunta: será que ele é magnético mesmo ou só está meio suado e grudento?

domingo, 22 de maio de 2011

           
 Este incidente ocorreu sobre o Estreito de Bass, na Austrália, no dia 21 de outubro de 1978, e envolveu o piloto civil Frederick Valentich. Frederick era um piloto experiente que havia realizado dezenas de viagens aéreas entre Victoria e a Ilha de King (Austrália) com seu avião Cessna 182-L, e já havia acumulado uma quantidade significativa de horas de vôo, tanto noturnas quanto diurnas.
           Frederick Valentich planejou o seu vôo antecipadamente e programou passar sobre o Cabo Otway, para atingir o Estreito de Bass. Seu avião deixou o aeroporto de Moorabbin precisamente às 18:19 horas, sendo que o vôo todo, na ida, não tomaria mais que 90 minutos e a chegada estava prevista para às 19:50 horas. Quando decolou, ainda faltavam cerca de 30 minutos para o pôr do sol.
          Quando passava sobre o Cabo Otway, Valentich comunicou-se com a torre de controle aéreo, por volta das 19:00 horas, informando que se encontrava à cerca de 4.500 pés de altura, sobre o mar. Nesta ocasião, as condições de tempo estavam perfeitas, com ventos bem suaves, ar morno e céu sem qualquer nuvem.
           Já ingressando no escuro da noite, às 19:06 horas, Frederick contatou a torre de controle, com a voz calma e sem demonstrar qualquer distúrbio, perguntando ao controlador em operações sobre estranhas luzes que estava observando a alguns quilômetros a sua frente. O controlador respondeu desconhecer do que se tratavam tais luzes e os dois mantiveram então uma conversa enquanto que, em poucos minutos, Frederick Valentich desaparecia sem qualquer vestígio. Buscas realizadas na área não localizaram o avião e nem o piloto. Toda a conversa está gravada em 53 minutos de fita em poder do Departamento de Transportes da Austrália (DOT).
           A fita, após muita insistência da família do piloto desaparecido e da imprensa mundial, foi liberada com ligeiros cortes. Segue abaixo a transcrição traduzida da conversa entre Frederick Valentich e o controlador de vôo:
FREDERICK – Melbourne, aqui é Delta Sierra Juliete. Há algum tráfego abaixo de mim a 5 mil?
CONTROLE – Delta Sierra Juliete, não há nenhum tráfego conhecido.
FREDERICK – Delta Sierra Juliete, parece ser uma grande aeronave abaixo de mim 5 mil.
CONTROLE – Delta Sierra Juliete, que tipo de aeronave é essa?
FREDERICK – Delta Sierra Juliete, aqui. Eu não posso precisar. Apresenta 4 luzes. É como as luzes de pouso de uma enorme aeronave.
CONTROLE – Delta Sierra Juliete.
FREDERICK – Melbourne, aqui Delta Sierra Juliete. A aeronave acaba de passar sobre mim a pelo menos mil pés.
CONTROLE – Delta Sierra Juliete, "roger". E é uma grande aeronave? Confirme.
FREDERICK – Desconheço devido à sua velocidade. Existe alguma aeronave da Força Aérea nas vizinhanças?
CONTROLE – Delta Sierra Juliete. Não há nenhum tráfego nas vizinhanças.
FREDERICK – Melbourne, está se aproximando agora, vindo do leste na minha direção.
CONTROLE – Delta Sierra Juliete.
FREDERICK – (microfone se abre por dois segundo e volta a se fechar em torno de seis a sete segundos) Delta Sierra Juliete, aqui. Me parece que a coisa está jogando algum tipo de jogo. Está voando duas ou três vezes a velocidade que eu não posso identificar.
CONTROLE – Delta Sierra Juliete, "roger". Qual o seu nível atual?
FREDERICK – Meu nível atual é 4,5 mil; 4,5,0,0.
CONTROLE – Delta Sierra Juliete. E você confirma que não pode identificar a aeronave?
FREDERICK – Afirmativo.
CONTROLE – Delta Sierra Juliete, "roger". Aguarde.
FREDERICK – Melbourne, aqui Delta Sierra Juliete. Aquilo não é uma aeronave; aquilo está...(microfone se mantêm aberto por 2 segundos e fecha)
CONTROLE – Delta Sierra Juliete, você pode descrever a aeronave?
FREDERICK – Delta Sierra Juliete, aqui. Quando passa, parece ser enorme, comprido...(microfone aberto por mais 3 segundos)...não posso identificar mais que... aquilo é muito rápido...(microfone aberto por mais 3 segundos)...está bem na minha frente agora, Melbourne.
CONTROLE – Delta Sierra Juliete, "roger". Me informe qual o tamanho que o objeto pode ter.
FREDERICK – Delta Sierra Juliete, Melbourne. Parece que está estacionário. O que eu estou fazendo bem agora é orbitar, e a coisa está orbitando sobre mim também; a coisa tem luzes verdes e algum tipo de superfície metálica, pois toda ela brilha por fora.
CONTROLE – Delta Sierra Juliete.
FREDERICK – Delta Sierra Juliete aqui...(microfone aberto por 5 segundos)...a coisa simplesmente desapareceu.
CONTROLE – Delta Sierra Juliete.
FREDERICK – Melbourne, vocês saberiam informar que tipo de aeronave é aquela? Seria uma nave militar?
CONTROLE – Delta Sierra Juliete. Confirme que a aeronave desapareceu.
FREDERICK – Repita por favor...
CONTROLE – Delta Sierra Juliete, a aeronave ainda está aí com você?
FREDERICK – Delta Sierra Juliete. Está...oh...não...(microfone aberto mais 2 segundos). Está agora se aproximando, vindo de sudoeste.
CONTROLE – Delta Sierra Juliete.
FREDERICK – Delta Sierra Juliete, aqui. O aparelho é muito estranho...agora eu o tenho a 23 ou 24...e a coisa está...
CONTROLE – Delta Sierra Juliete, "roger". Quais são as suas atitudes agora?
FREDERICK – Minha atitude agora é para a Ilha King, Melbourne... aguarde... a estranha aeronave está sobrevoando-me agora, bem acima, novamente... (microfone aberto por 2 segundos)... está acima de mim e não é uma aeronave...
CONTROLE – Delta Sierra Juliete.
FREDERICK – Delta Sierra Juliete, Melbourne... (fim das comunicações após 17 segundos de ruídos metálicos de origem desconhecida).
           Apesar dos esforços não se encontrou nenhum destroço sequer de uma possível queda – era como se o avião e o capitão simplesmente tivessem sido desintegrados em pleno vôo. Até hoje o incidente envolvendo Frederick Valentich não tem uma explicação racional e, pelo conteúdo de sua comunicação com a Torre de Controle, há grandes indícios que Valentich tenha encontrado um UFO durante seu vôo.

O caso das máscaras de chumbo

Um mistério ainda não desvendado!          

    No dia 20 de agosto de 1966, um sábado, dois homens foram encontrados mortos no alto do Morro do Vintém, no bairro Santa Rosa, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro. Nenhum sinal de violência ou luta corporal. Os corpos estavam próximos, um ao lado do outro, deitados de costas no chão, em cima de uma espécie de "cama" feita com folhas de Pintoba, uma espécie de palmeira, as quais foram cortadas com alguma faca ou algo similar. Os corpos estavam bem vestidos com ternos limpos e com capas de chuva. Os corpos já estavam em adiantado estado de putrefação. Do lado dos corpos um estranho marco de cimento, uma garrafa de água mineral magnesiana, uma folha de papel laminado que foi usada como copo, um embrulho de papel com duas toalhas, um par de óculos preto com uma aliança em uma das hastes, um lenço com as iniciais "MAS", duas toscas máscaras de chumbo, um papel com equações básicas de eletrônica e um estranho papel com a seguinte escrita:

      


16:30 hs. – estar no local determinado.
18:30 hs. – ingerir cápsula após efeito,
proteger metais...
           A autópsia realizada nos corpos, pelo médico legista Dr. Astor Pereira de Melo, nada revelou como a "causa-mortis", pois não havia sinal de violência, de envenenamento, de distúrbios orgânicos e total ausência de contaminação por radioatividade. Foram realizados diversos exames toxicológicos, em diversos pedaços das vísceras e todos deram negativos.
           Os documentos que portavam permitiram facilmente identificar que eram os sócios radiotécnicos Miguel José Viana, 34 anos e Manoel Pereira da Cruz, 32 anos, moradores na cidade de Campos dos Goitacazes, Interior do Estado do Rio de Janeiro. Os exames grafotécnicos realizados nos bilhetes provaram que a caligrafia era de Miguel José Viana.

      
           
Para complicar ainda mais, na noite em que os radiotécnicos morreram, em 17 de agosto de 1966, uma quarta-feira, várias testemunhas telefonaram para a Polícia para informar que viram um disco voador no alto do Morro do Vintém, ou seja, um estranho objeto, de forma arredondada e com um halo de luz intensa, sobrevoando o local onde foram encontrados os corpos.
           Até hoje a Polícia não soube explicar o que realmente aconteceu. Um simples latrocínio? Uma experiência parapsicológica mal sucedida? Uma experiência psicotrônica com um fim trágico? Um encontro fatal com tripulantes de um disco voador?
           Para tentar entender o que pode ter acontecido, vamos detalhar, passo a passo, o que eles fizeram desde que saíram de Campos e até que foram encontrados mortos em Niterói.
           Agosto/66 – Não se sabe corretamente o dia, mas as duas máscaras de chumbo foram feitas pelos radiotécnicos em sua oficina em Campos, RJ, pois lá foi encontrado o restante da placa utilizada:

      
          
  Em 16.08.66, à noite, terça-feira, o Manoel Pereira da Cruz informou para sua esposa Neli que iria para São Paulo, juntamente com Miguel José Viana, seu sócio, casado, para comprar um carro usado e alguns componentes de eletrônica para o estoque da oficina. Ele embrulhou dois milhões e trezentos mil cruzeiros (mil dólares aproximadamente) para levar na viagem.
           Em 17.08.66, quarta-feira, às 09:00 horas, os radiotécnicos tomam o ônibus na rodoviária de Campos, com destino à Niterói e não São Paulo como haviam informado à família.
           Em 17.08.66, quarta-feira, às 14:30 horas, eles chegam na rodoviária de Niterói.
          Entre as 14:30 horas até o instante em que eles morreram, a polícia descobriu que eles passaram em uma loja de componentes eletrônicos, onde eles eram fregueses, a Fluoscop, situada na Travessa Alberto Vitor, 13, no Centro de Niterói. Passaram em uma loja e compraram capas de chuva. Passaram em um bar, situado à Av. Marquês do Paraná e compraram uma garrafa de água mineral magnesiana, não esquecendo de pegar o comprovante do vasilhame, para poder devolver na volta. A pessoa que os atendeu, neste último estabelecimento, disse que Miguel parecia estar nervoso e a toda hora consultava as horas no relógio. Aquele dia estava chuvoso e escurecendo rapidamente.
           O vigia Raulino de Matos, morador no local, viu quando Manoel e Miguel chegaram ao pé do morro em um jipe, juntamente com outras duas pessoas, até hoje não identificadas. Manoel e Miguel desceram do jipe e subiram o morro à pé.
           Na manhã de 18.08.66, quinta-feira, um garoto de 18 anos, Paulo Cordeiro Azevedo dos Santos, que estava caçando passarinhos, viu os corpos e avisou o guarda Antônio Guerra, que servia na radiopatrulha. Posteriormente, esse guarda foi ouvido pelo Delegado Venâncio Bittencourt, que comandou as investigações, para saber porque demorou dois dias para ir ao local onde foram achados os cadáveres. Admitia-se que o guarda ou outra pessoa teria revistado os cadáveres, para se apropriar do dinheiro, mas nada ficou comprovado.
           Em 20.08.66, sábado, dois dias depois, por volta das 18:00 horas, um garoto também de 18 anos, Jorge da Costa Alves, estava procurando sua pipa junto com outros meninos, quando sentiram um forte mau cheiro e localizaram os corpos. Jorge avisou a Segunda Delegacia de Polícia (2a DP) de Niterói.
           Em 21.08.66, domingo, pela manhã, a Polícia, os Bombeiros, jornalistas e curiosos subiram o morro para resgatar os corpos. No bolso de um foi encontrado a quantia de 157 mil cruzeiros (68 dólares) e no bolso do outro 4 mil (menos de 2 dólares), além dos relógios.
           Assim, a Polícia iniciou as investigações. Um dos bilhetes e o sumiço do dinheiro reforçaram a hipótese de um terceiro personagem. Também a ausência de uma faca ou objeto cortante, utilizada para cortar as folhas de Pintoba, reforçou essa hipótese, mas as máscaras de chumbo não combinavam com a situação e nem o estranho bilhete. A hipótese de uma terceira pessoa indicava que ela teria dirigido a pesquisa, mas não teria participado.
          Mais tarde, a Polícia prendeu o amigo Elcio Correia Gomes, espírita, que introduziu os dois radiotécnicos em estranhas e grandiosas experiências. Tempos antes, os três causaram uma enorme explosão, na Praia de Atafona, no Interior do Rio de Janeiro. A explosão foi tão grande e causou um clarão enorme, que a população pensou que estava ocorrendo um terremoto. Esse acidente foi objeto de investigação por parte da Marinha Brasileira. Como a Polícia não encontrou provas contra o Elcio, ele acabou sendo libertado.
           Após os jornais terem anunciado essas duas estranhas mortes, a Sra. Gracinda Barbosa Coutinho de Sousa, informou que, na noite de 17.08.66, entre 19:00 e 20:00 horas, juntamente com três filhos, duas meninas e um menino, estavam passando, de carro, pela Alameda São Boaventura, no bairro Fonseca, quando a filha Denise, de 7 anos, chamou a atenção da mãe de algo no alto do morro. Viram um objeto multicolorido, ovóide, de cor alaranjado, com um anel de fogo de onde saíam raios azuis em várias direções. Após a imprensa divulgar esse depoimento, várias outras pessoas se encorajaram e ligaram para a Polícia informando que também tinham visto tal objeto luminoso no mesmo local, dia e hora.
           Técnicos em eletrônica fundamentaram a hipótese de que Manoel e Miguel foram mortos por um raio, pois nesse dia chovia muito. Argumentaram que eles estavam em um local alto, com uma máscara de chumbo no rosto. Os corpos teriam sofrido ligeiras queimaduras, as quais só não foram constatadas na autópsia porque as marcas se desfizeram com a decomposição dos cadáveres. Essa hipótese não foi confirmada pelo médico legista.
           O Padre Oscar Gonzalez Quevedo, professor de parapsicologia, na época, deu um depoimento ao jornal O Globo, informando que máscaras de chumbo eram usadas em testes mortíferos de ocultismo. Disse que o ocultismo admitia que dos novos mundos emanavam irradiações luminosas, por exemplo, capazes de afetar aquilo a que chamavam de "terceiro olho", e fulminar o experimentador. Daí a necessidade da proteção com as máscaras de chumbo. Nesse tipo de experiência, o experimentador deve ingerir uma quantidade de droga que lhe permite entrar em transe e deve estar em jejum para provocar o desequilíbrio físico e mental. Essas experiências são conhecidas como psigama e hiperestesia. No primeiro caso o experimentador procura liberar a alma para conseguir captações espirituais, e na segunda, os nervos hiperexcitados são o instrumento pelo qual o homem procura sentir aspectos sutis da realidade que o cerca. O Padre Quevedo frisa que para conseguir êxito em qualquer uma dessas experiências, são indispensáveis muitos exercícios e perfeito estado físico.
          A situação ficou mais complicada quando a Polícia descobriu uma morte bem semelhante, quatro anos antes. José de Sousa Arêas informou que em 1962, um técnico de televisão, foi encontrado morto, no Morro do Cruzeiro, em Neves, sem nenhum tipo de violência, com todos os seus pertences e também com uma máscara de chumbo. Ele se chamava Hermes de tal e foi no alto do morro para tentar "captar" sinais de televisão sem o auxílio de nenhum aparelho eletrônico. Disse que ele engoliu um comprimido redondo e morreu porque não estava fisicamente preparado para a empreitada, que oferecia possibilidade de vida ou morte.
           Depois de muita investigação e várias hipóteses levantadas, em 25.08.67, os corpos foram exumados, para ser realizado uma nova série de exames, no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas nada foi descoberto.
           Em maio de 1969, a Justiça Brasileira arquivou o Processo por falta de provas.
           Em 1980 um novo mistério. O cientista e Ufólogo Jacques Vallée, que trabalhou para a NASA, veio ao Brasil exclusivamente para pesquisar esse caso. Ao chegar no local, em companhia de sua esposa, do detetive Saulo Soares de Souza e do repórter policial Mário Dias subiram o morro e lá ficaram estarrecidos. No local onde foram encontrados os corpos, não havia vegetação e estavam demarcados, como se alguém tivesse contornado os corpos, e o solo estava como se tivesse sido calcinado.
           Assim, o Mistério das Máscaras de Chumbo até hoje continua sendo uma grande incógnita. A Polícia não conseguiu esclarecer o que aconteceu e nem o Poder Judiciário. O que realmente aconteceu? Um latrocínio bem elaborado? Uma experiência parapsicológica mal sucedida? Uma experiência psicotrônica com um fim trágico? Um encontro fatal com tripulantes de um disco voador? Não sabemos. Se você tiver algum fato novo que possa ajudar a esclarecer este caso, por favor, entre em contato conosco.

sábado, 21 de maio de 2011

Caso Antônio Villas Boas



             Considerado um clássico da casuística brasileira, este caso ocorreu em outubro de 1957 e envolveu o então jovem Antônio Villas Boas, na fazenda de sua família, situada em São Francisco de Salles, no Estado de Minas Gerais. A fazenda abrange campos extensos e muitas plantações. Para lavrar as terras, a família de Villas Boas usava um trator com o qual trabalham em dois turnos, um diurno e outro noturno. De dia, trabalham os empregados da fazenda e à noite, por sua vez, o próprio Antônio Villas Boas, sozinho ou acompanhado de seus irmãos, lavrava as terras com o trator.
          Tudo começou na noite de 05 de outubro de 1957. Naquela noite, a família de Antônio Villas Boas se recolheu para dormir por volta das 23:00 horas. Fazia bastante calor naquela noite e, por isso, Villas Boas abriu a janela, que dá para o terreiro. Neste momento ele avistou uma luz brilhante, que iluminava toda a área. Era uma luz bem mais clara do que a do luar e Villas Boas não conseguiu distinguir sua procedência – apenas que vinha do alto como se um forte holofote estivesse direcionado para o chão. Diante disso, Villas Boas chamou seu irmão para mostrar o estranho fenômeno. Apesar do fenômeno inusitado, ambos não deram muita importância e fecharam a janela para dormir. No entanto, aquela luz não saía da cabeça de Villas Boas e, sentindo uma curiosidade imensa, tornou a levantar-se e abriu a janela para ver o que se passava lá fora. A luz continuava inalterada, no mesmo lugar. Villas Boas ficou com o olhar fixo naquela luz quando, de repente, a mesma se deslocou para perto de sua janela. Assustado, Villas Boas fechou a janela com tanta força que acordou seu irmão e, dentro do quarto escuro, ambos acompanhavam a luz que entrava pelas venezianas da janela. Logo em seguida, a luz se deslocou para o alto do telhado da casa, onde penetrou pelas frestas entre as telhas. Finalmente, depois de alguns minutos, a luz desapareceu e não retornou mais.
           Em 14 de outubro houve um segundo incidente que ocorreu por volta de 21:30 ou 22 horas. Naquela ocasião, Villas Boas trabalhava com o trator em companhia de um outro irmão. De repente, eles avistaram uma luz muito clara, penetrante, a ponto de fazer doer as suas vistas. Segundo o depoimento de Villas Boas, a luz era grande e redonda, como uma roda de carroça, e estava na ponta norte do campo. Ela era de cor vermelho claro e iluminou uma grande área. Ao observarem melhor, distinguiram alguma coisa dentro daquela luz, mas não conseguiram precisar o que era, pois suas vistas ficavam totalmente ofuscada. Curioso, Villas Boas foi na direção da luz para ver o que era, mas assim que se aproximou, ela se deslocou velozmente para a ponta sul do campo, onde ficou novamente parada. Villas Boas correu atrás da luz, que então tornou a voltar para onde estava antes. Finalmente, Villas Boas desiste de tentar chegar na luz e volta para junto de seu irmão. Por uns poucos minutos, a luz ficou imóvel, à distância. Ela parecia emitir raios intermitentes e em todas as direções. Em seguida, desapareceu tão repentinamente, que deu a impressão que ela simplesmente "se apagou".
          Na noite do dia seguinte, de 15 para 16 de Outubro, Villas Boas trabalhou sozinho com o trator. Era uma noite fria e o céu noturno estava claro e estrelado. Por volta da uma hora da madrugada, Villas Boas viu uma estrela vermelha. No entanto, logo percebeu que não se tratava de uma simples estrela, pois aumentava progressivamente de tamanho e parecia se aproximar velozmente dele. Dentro de alguns poucos instantes, a estrela se revelou um objeto brilhante, com o formato de um ovo, que se dirigia na direção de Villas Boas com uma velocidade incrível. Sua aproximação era tão veloz que já estava sobre o trator antes de Villas Boas ter qualquer reação. De repente, o objeto parou a uma altura estimada pelo protagonista como em torno de uns 50 metros, e bem acima de sua cabeça. O trator e o campo ficaram iluminados como se fosse de dia. Essa situação durou uns dois minutos e Villas Boas, hesitante e sem saber o que fazer, ficou paralisado.
           Finalmente, a luz tornou a se deslocar e parou a uns 10 a 15 metros à frente de seu trator, para então pousar no solo lentamente. Nesse momento já era possível distinguir nitidamente os contornos da máquina: era parecida com um ovo alongado, apresentando três picos, um no meio e um de cada lado. Os picos eram metálicos, de ponta fina e base larga. Villas Boas não pôde distinguir sua cor por causa da forte luz vermelha que o objeto emitia. Em cima havia algo girando a alta velocidade que, por sua vez, emitia uma luz vermelha fluorescente.
           De repente, a parte debaixo do objeto se abriu e deles saíram três suportes metálicos... e isso aterrorizou Villas Boas, que previa que algo iminente iria acontecer com ele. Não disposto a esperar para ver do que se tratava, Villas Boas pôs o pé no acelerador, desviou-o do objeto voador e tentou escapar. Porém, após avançar alguns metros, o motor parou e os faróis se apagaram. Aterrorizado, ele tentou dar a partida, mas o motor não pegou mais. Em vista disso, Villas Boas pulou do trator, que estava atrás do objeto, e correu desesperadamente. Mas um minúsculo ser estranho, que mal chegava a altura dos seus ombros, pegou em seu braço. Chocado, Villas Boas aplicou-lhe um golpe que o fez perder o equilíbrio, largar o seu braço e cair para trás. Novamente, tentou correr quando,instantaneamente, três outros seres pegaram-me por trás e pelos lados, segurando seus braços e pernas. Villas Boas perdeu o equilíbrio, caindo no chão, e acabou ficando totalmente dominado pelas criaturas.
           Os seres o levantaram do solo, sem que ele pudesse esboçar sequer o menor gesto. Tomado pelo mais completo desespero, Villas Boas tentou se livrar das criaturas, mas os seres o seguravam firme e não deixaram-no escapar. Neste momento, Villas Boas gritou por socorro e xingou as criaturas exigindo que soltassem-no, mas nada adiantou. As criaturas o levaram então para sua nave que estava pousada sobre suportes metálicos. Na parte traseira do objeto voador havia uma porta, que se abria de cima para baixo, e assim servia de rampa. Na sua ponta havia uma escada de metal, do mesmo metal prateado das paredes da máquina, e que descia até o solo. Os seres estavam com a situação completamente dominada e só tiveram dificuldade em fazer Villas Boas subir pela escada, que só dava para duas pessoas, uma ao lado da outra, e não era firme, mas móvel, balançando fortemente a cada uma das tentativas de Villas Boas se livrar dos seus raptores. De cada lado havia um corrimão, com a espessura de um cabo de vassoura, no qual Villas Boas agarrou para não ser levado para cima – o que fez com que as criaturas tivessem de parar, a fim de desprender a força as suas mãos do corrimão.
           Por fim, os seres conseguiram arrancar as mãos de Villas Boas do corrimão e leva-lo para o interior da nave. Logo em seguida, deixaram Villas Boas em um pequeno recinto quadrado. A luz brilhante do teto metálico refletia-se nas paredes de metal polido. Ela era emitida por numerosas lâmpadas quadradas, embutidas debaixo do teto, ao redor da sala. Logo em seguida, a porta de entrada, junto com a escada recolhida, levantou-se e se fechou. O que impressionou Villas Boas é que, uma vez a porta fechada, ela se integrava à parede de tal forma que era impossível percebê-la. Um dos cinco seres presentes apontou com a mão para uma porta aberta e fez Villas Boas compreender que deveria segui-lo para aquele recinto. Cansado, estressado e vendo que não tinha qualquer outra alternativa, Villas Boas obedeceu a criatura. Dentro desse recinto, os únicos móveis existentes eramuma mesa de desenho estranho e várias cadeiras giratórias parecidas com as nossas cadeiras de balcão de bar. Todos os objetos eram de metal. A mesa e as cadeiras tinham um só pé no centro.
           Os seres continuavam segurando firmemente Villas Boas e pareciam conversar entre si numa linguagem completamente estranha e incompreensível – pareciam estar discutindo. Quando finalmente deu a entender que as criaturas tinham chegado a uma decisão, os cinco pararam de falar entre si e começaram a tirar as roupas de Villas Boas. Claro que Villas Boas não gostou nada da idéia de ficar nu. Imediatamente ele reagiu e começou a tentar se defender de todas as formas, inclusive debatendo-se, gritando e xingando os seres. Não adiantou: Villas Boas ficou completamente nu. Uma das criaturas se aproxima de Villas Boas segurando algo que parecia ser uma espécie de esponja, com a qual passou um líquido em todo o seu corpo. Era uma esponja bem macia e o líquido era bem claro e inodoro, porém mais viscoso do que a água. Num primeiro momento, Villas Boas pensou que fosse um óleo, mas chegou a conclusão que não era porque a sua pele não ficou oleosa, nem gordurosa. Quando passaram aquele líquido no corpo de Villas Boas, ele sentiu um frio intenso, e tremeu muito. No entanto, logo o líquido secou e Villas Boas já não sentia mais nada.
           Então, três das criaturas levaram Villas Boas para uma porta que fica do lado oposto daquela pela qual eles haviam entrado no interior da nave. Um deles tocou em algo bem no centro da porta que, em seguida, se abriu para os dois lados, como uma porta de encaixar de bar feita de uma só folha, do piso ao teto. Em cima, havia uma espécie de inscrição com letreiros luminosos de cor vermelha. Os efeitos da luz deixaram aqueles letreiros salientes, destacados da porta em um ou dois centímetros. Eram totalmente diferentes de quaisquer dos símbolos ou caracteres conhecidos. Villas Boas tentou gravá-los em sua memória, mas não conseguiu.
          Em companhia de dois seres, Antônio Villas Boas ingressou em uma pequena sala quadrada, iluminada como os demais recintos, e a porta se fechou atrás deles. De repente, a parede tornou a se abrir e pela porta entraram mais dois seres. As criaturas levavam nas mãos dois tubos de borracha vermelha, bastante grossos, cada um medindo mais de um metro. Uma das pontas do tubo estava ligada a um recipiente de vidro em forma de taça. Na outra ponta havia uma peça de embocadura, parecida com uma ventosa, que colocaram sobre a pele de Villas Boas, debaixo de seu queixo. O ser comprimiu o tubo de borracha fortemente com a mão, como se dele quisesse expelir todo o ar. Logo no início, Villas Boas não sentiu dores nem comichão, mas notou apenas que sua pele estava sendo sugada. Em seguida, Villas Boas sentiu uma ardência e teve vontade de coçar no local. Neste momento a taça se encheu lentamente de sangue até a metade. Logo em seguida, retiraram o tubo de borracha e substituíram-no por outro. Villas Boas sofre nova sangria, só que dessa vez no outro lado do queixo. Nesta segunda sangria as criaturas encheram a taça de sangue. Depois essa operação, os seres se retiraram do recinto e deixaram Villas Boas sozinho.
           Por mais de meia hora, Antônio Villas Boas ficou a sós na sala. Na sala não existiam móveis, exceto uma espécie de cama sem cabeceira nem moldura. Como estava se sentido cansado, Villas Boas sentou-se naquela cama. No mesmo instante, começou a sentir um odor forte, estranho e que lhe causou náuseas. Villas Boas teve a impressão de estar inalando uma fumaça grossa, cortante, que o deixou quase asfixiado. Talvez fosse isso mesmo que estivesse acontecendo, pois quando examinou a parede da sala com mais atenção, notou uma quantidade de pequenos tubos metálicos embutidos na parede, à altura da sua cabeça. Semelhantes a um chuveiro, os tubos apresentavam múltiplos furinhos, pelos quais saia uma fumaça cinzenta, que se dissolveu no ar. Villas Boas estava preso na sala e as criaturas estavam aplicando um gás lá. Sentido-se bastante mal e com ânsia de vômito, Villas Boas foi para um canto da sala e acabou vomitando. Em seguida, pôde respirar sem dificuldades, porém continuava a se sentir mal com aquele cheiro.
           Até aquele momento, Antônio Villas Boas não fazia a menor idéia de como era a aparência dos seres que haviam raptado-lhe. Os cinco usavam macacões bem colantes, de um tecido grosso, cinzento, muito macio e colado com tiras pretas. Cobrindo a cabeça e o pescoço, usavam um capacete de mesma cor, mas de material mais consistente, reforçado atrás, com estreitas tiras de metal. Esse capacete cobria toda a cabeça deixando à mostra somente os olhos que Villas Boas pôde distinguir através de algo parecido com um par de óculos redondos. Acima dos olhos, o capacete tinha duas vezes a altura de uma testa normal.
          A partir do meio da cabeça, descendo pelas costas e entrando no macacão, à altura das costelas, Villas Boas notou três tubos redondos de prata, dos quais não soube dizer se eram de borracha ou metal. O tubo central descia pela coluna vertebral. Na esquerda e na direita desciam os dois outros tubos, que iam até uns 10 centímetros abaixo das axilas. As mangas do macacão eram estreitas e compridas. Os punhos continuavam em luvas grossas, de cinco dedos e com a mesma cor. Nenhum dos macacões tinham bolsos ou botões. As calças eram compridas e colantes e continuavam numa espécie de bota. Todavia, a sola dos sapatos deles era de quatro a sete centímetros de espessura. Era bem diferente dos nossos sapatos. Nas pontas, os sapatos eram levemente encurvados para cima.
           Depois de um longo tempo que Villas Boas não soube precisar, começou um ruído na direção da porta. Villas Boas virou-se naquela direção e deparou-se com uma moça aproximando-se lentamente. Estava totalmente nua e descalça. Seus cabelos eram macios e louros, quase cor de platina – como que esbranquiçados – e lhe caíam na nuca, com as pontas viradas para dentro. Usava o cabelo repartido ao meio e tinha grandes olhos azuis amendoados. Seu nariz era reto. Os ossos da face, muitos altos, conferiam às suas feições uma aparência heterogênea, deixando o rosto bem largo e com o queixo pontudo, que ficava quase triangular. Tinha os lábios finos, pouco marcados, e suas orelhas eram exatamente como a de nossas mulheres comuns. Segundo Villas Boas, ela tinha um corpo lindo e com os seios bem formados. Sua cintura era fina. Os seus quadris eram largos, as coxas compridas, os pés pequenos, as mãos finas e as unhas normais. Ela era de estatura bem baixa – mal chegava nos ombros de Villas Boas.
           Essa criatura se aproximou de Villas Boas, em silêncio, e fitou-lhe com seus olhos grandes – não deixando dúvidas para com suas intenções. De repente, ela abraçou Villas Boas e começou a esfregar seu rosto e corpo contra o dele. A porta tornou a se fechar e Villas Boas ficou a sós com aquela criatura. Considerando a situação em que se encontrava, isso parece um tanto improvável... mas Villas Boas acredita que a excitação pode ter sido resultado do líquido que passaram por todo o seu corpo. De qualquer forma, Villas Boas não conseguiu mais refrear seu apetite sexual e acabaram tendo várias relações sexuais. Depois, a criatura ficou cansada e começou a respirar ofegantemente. Segundo Villas Boas, ele ainda estava excitadíssimo – o que demonstra que não era um estado de excitação sexual comum e natural. Antônio até tentou transar mais, mas ela recusou continuar com o sexo. No momento da recusa, Villas Boas percebeu que queriam ele apenas como um reprodutor para algum tipo de experiência. Apesar disso, segundo seu próprio depoimento, ele tomou o cuidado para não deixar que percebessem a sua irritação. Afinal, ele se encontrava nu, num lugar estranho, com seres estranhos, completamente sem chance de fuga e, sendo assim, não seria muito prudente e inteligente demonstrar qualquer tipo de hostilidade.
          Pouco depois de seus corpos terem se separado, a porta se abriu e um dos seres chamou a moça com gestos. Antes de sair da sala, ela virou-se para Antônio Villas Boas e apontou primeiro para sua barriga, depois, com uma espécie de sorriso, para o próprio Villas Boas e, por último, para o alto – como se quisesse dizer que Villas Boas iria ser pai de uma criança que iria viver no espaço.
           Logo em seguida, um dos seres voltou com as roupas de Villas Boas e ele, por sua vez, se vestiu imediatamente. Segundo Villas Boas, as criaturas lhe devolveram tudo, menos um isqueiro que tinha em um dos bolsos (apesar de cogitar a possibilidade de que ele possa ter caído no chão no momento da luta na hora que estavam capturando-no). Quando Villas Boas terminou de se vestir, os seres o levaram de volta para o mesmo recinto que estava antes de ter entrado naquela sala.
           Chegando lá, três dos tripulantes estavam sentados nas cadeiras giratórias, grunhindo um para o outro. Aquele que veio buscar Villas Boas juntou-se a eles e deixaram-no sozinho. Enquanto eles"falavam entre si", Villas Boas tentou gravar na memória todos os detalhes ao seu redor e observava minuciosamente tudo. Assim, reparou que dentro de uma caixa com tampa de vidro que estava sobre uma mesa havia um disco parecido com um mostrador de relógio: havia um ponteiro e, no lugar dos números 3, 6 e 9, uma marcação negra. No lugar em que normalmente está o número 12, havia quatro pequenos símbolos negros, um do lado do outro.
           Naquele momento, já bem mais calmo, Antônio Villas Boas teve a idéia de pegar aquela coisa e levá-la consigo – a título de ter uma prova concreta de sua inacreditável aventura de abdução. Imaginando que se os seres percebessem seu interesse por aquele objeto e talvez acabassem presenteando-lhe com o mesmo, tratou de se aproximar dele, aos poucos e, quando os seres não olhavam, puxou-o da mesa com as duas mãos. Villas Boas estimou que aquele objeto pesava, pelo menos, uns dois quilos. Porém, as criaturas não deram tempo para que Villas Boas olhasse o objeto de mais perto pois, com a rapidez, um dos seres acabou empurrando Villas Boas para o lado, tirou a caixa de suas mãos e, aparentemente furioso, tornou a colocá-la no lugar. Intimidado com a ação do alienígena, Villas Boas recuou até a parede mais próxima e ficou parado lá, imóvel.
           Enfim, depois de vários minutos, uma das criaturas se levantou e fez um sinal para que Villas Boas o seguisse. Assim, atravessaram a pequena ante-sala, até a porta de entrada, já aberta e com a escada descida. No entanto, ainda não desceram, mas o ser fez Villas Boas compreender que devia acompanha-lo até a rampa que havia em ambos os lados da porta. Ela era estreita, mas permitiu dar uma volta completa ao redor da nave. Primeiro foram para frente e lá Villas Boas viu uma protuberância metálica sobressaindo da nave. Na parte oposta havia essa mesma protuberância.
           O ser também apontou para os picos de metal na parte frontal. Os três estavam firmemente ligados à nave. O protuberância do meio estava ligada diretamente com a parte dianteira. As três esporas tinham a mesma forma, base larga, diminuindo para uma ponta fina e sobressaindo horizontalmente. Elas brilhavam como metal incandescente, mas não irradiavam nenhum calor. Um pouco acima da esporas metálicas havia luzes vermelhas, sendo duas laterais, que eram pequenas e redondas, e uma na da parte dianteira de grande tamanho. Eram os possantes faróis. Acima da rampa, ao redor da nave, estavam dispostas inúmeras lâmpadas quadradas, embutidas no casco. Seu brilhovermelho refletia na rampa, a qual, por sua vez, terminava em uma grande placa de vidro grosso, que entrava fundo no revestimento de metal. Como não existiam janelas em parte alguma, Villas Boas julgou que aquela vidraça serviria para olhar para fora, mesmo que não fornecesse uma boa visão pois, visto de fora, o vidro parecia bastante turvo.
           Após a vistoria da parte frontal da máquina, o ser levou Villas Boas para a parte traseira (que apresentava uma curvatura bem mais pronunciada do que a da dianteira) mas, antes disso, pararam mais uma vez, quando a criatura apontou para cima, onde estava girando a imensa cúpula em forma de prato. Ao girar lentamente, mergulhava numa luz esverdeada, cuja fonte não era possível detectar. Simultaneamente, emitia um som parecido com assobio. Quando, mais tarde, a máquina decolou, as rotações da cúpula aceleraram progressivamente, até desaparecer por completo, e, em seu lugar, permanecer apenas um brilho de luz vermelho-clara. Ao mesmo tempo, o ruído cresceu para um estrondoso uivo. Depois de ter mostrado toda a parte externa da nave para Villas Boas, o ser o levou para a escada metálica e deu a entender que ele estava livre para ir embora. Ele apontou primeiro para si próprio, depois para Villas Boas e, finalmente, para o quadrante sul no céu. Em seguida, fez sinal de que ia recuar e desapareceu no interior da nave.
           A escada metálica foi se recolhendo e a porta da nave se fechou. As luzes da esporas metálica do farol principal e da cúpula ficaram progressivamente mais intensas com o aumento das rotações. Lentamente, a máquina subiu, em uma linha vertical, recolhendo, ao mesmo tempo, seu trem de pouso. O objeto subiu devagar, até uns 30 a 50 metros de altura. Lá parou por alguns segundos, enquanto sua luminosidade se tornava mais intensa. O ruído de uivo tornou-se mais forte, a cúpula começou a girar com uma velocidade enorme, ao passo que sua luz foi se transformando progressivamente, até ficar vermelho-clara. Naquele instante, a nave inclinou-se ligeiramente para o lado, ouviu-se uma batida rítmica e, repentinamente, desviou-se para o sul, desaparecendo de vista uns poucos segundos depois.
           Finalmente, Villas Boas voltou para o seu trator. Era 01:15 horas quando foi levado para o interior da nave e retornou somente às 05:30 horas da madrugada – por mais de quatro horas ficou sob tutela daqueles inusitados seres. Com o passar do tempo, Villas Boas formou-se em Direito, casou-se e teve quatro filhos. Esse caso foi minuciosamente investigado pelo Dr. Olavo Fontes. Um dos elementos mais impressionantes na experiência de Villa Boas são as marcas escuras que começaram a surgir em seu corpo, cujas investigações indicaram como possível causa de um processo de intoxicação radioativa.