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terça-feira, 17 de maio de 2011

Caso Arceburgo – Mutilação de Gado

 Cidade de Arceburgo, Minas Gerais. Sítio Macaúbas. Mês de maio de 1997. Sem saber precisar o dia, Sr. Cícero, proprietário do referido sítio, levantou-se e, como era de costume, foi cuidar de suas vacas leiteiras – este era seu ofício.





  À medida que os animais iam se aproximando para serem alimentados, procedimento de rotina, notou que uma das vacas estava literalmente sem as duas orelhas. Embora fosse visível a carne viva exposta, no local onde deveriam estar o par de orelhas, não havia sangramento. Sr. Cícero, assustado e vendo o animal ali em pé se alimentando normalmente, pediu que viesse da cidade o veterinário João Barreto.




  O veterinário, ao chegar ao local já acompanhado de um fotógrafo, como quem não acreditando na possibilidade de que um animal naquela circunstância ainda pudesse estar em pé e alimentando-se, mais surpreso ficou ao verificar que a hemostasia, ou seja, a cauterização das principais artérias que alimentam o tecido cartilaginoso formador da orelha, já havia sido feita e questionou-se sobre qual predador seria esse que extirpa e já faz a hemostasia de imediato. Intrigado, pediu ao fotógrafo que tirasse fotos do animal, em vários ângulos. Imediatamente o veterinário passou a fazer um exame mais minucioso na vaca. Com exceção de um pequeno arranhão no focinho, não havia no corpo do animal sinais de mordedura, ou algo que pudesse indicar que o mesmo tivesse reagido a um possível ataque de predador.


Sr. Cícero, proprietário do Sítio Macaúbas em Arceburgo - MG.



Upoani: Sr. Cícero, na sua opinião o que ocorreu com o animal em questão? 


 A princípio, nós aqui em casa, pensamos no ataque de um cachorro, embora por aqui se falasse muito em “chupa-cabra”, mas ninguém viu e nem escutou nada. Andamos por toda a pastagem, que não é muito grande, em busca de algum sinal de luta e até mesmo sangue do animal, mas não encontramos absolutamente nada. Fico pensando comigo: “Isso não é coisa de ser de outro planeta, não?”.  




Upoani: É difícil afirmar, porque não houve testemunha. Vocês chegaram a ver alguma coisa de anormal nos dias que antecederam o fato, ou mesmo depois do ocorrido? 


 Não, nada aconteceu que pudesse ter chamado a nossa atenção, nem antes e nem depois do que se passou com a vaca. Se teve gente que viu alguma coisa, nós não tivemos notícia.


 
Médico Veterinário João Barreto, Arceburgo – MG juntamente com o           
Membro da UPOANI recebendo explicações sobre o fato.




 As orelhas de um bovino, muito embora sejam formadas de tecido cartilaginoso, são extremamente vascularizadas, nelas existem veias de grosso calibre, além de artérias. Uma vez extirpadas, formam-se ali dois verdadeiros chafarizes de sangue, toda vez que o coração bomba. Um animal nesta circunstância, não sobrevive muito tempo, porque todo o sangue será expelido por essas referidas artérias e veias.






  Observe na ponta da lapiseira a jugular externa, que sobe pelo pescoço e vai se ramificar mais encima, uma parte desce para a mandíbula do animal e vai alimentar toda a musculatura dessa região.




 Nesta foto a lapiseira mostra o ponto de ramificação da jugular externa para a orelha, que fica logo acima. Uma incisão aqui, sem que se faça a hemostasia (cauterização), causa uma grande hemorragia, levando o animal à morte, em poucas horas.






Upoani: Dr. João Barreto, o senhor discutiu este caso com colegas de sua área? 


 Eu levei este fato ao conhecimento de um dos meus professores, em Alfenas. Na opinião dele, poderia ter sido um simples caso de “canibalismo”. Eu, pessoalmente, discordo dessa opinião, até porque estive no local prestando assistência ao animal, e é impossível um predador extirpar as orelhas como o fez, e ao mesmo tempo cauterizar as veias e as artérias. Acho muito estranha esta predileção da parte do predador por um par de orelhas apenas, porque estive examinando detalhadamente o animal, e não encontrei em todo o corpo qualquer sinal de ranhura, mordedura, com exceção de uns arranhões no focinho.



 


Upoani: Dr. João, o que efetivamente o senhor fez em relação a esse animal?


  Uma vez que a vaca se alimentava normalmente, ministrei algumas doses de antiinflamatório e antibiótico, porque no pasto o animal ficaria suscetível a bactérias e sujeito a assentamento de moscas e outros insetos, evitando-se assim a possibilidade de uma infecção.


Comentários do Autor: 

  Ainda na casa do Sr. Cícero, sentado à beira de um fogão de lenha e tomando um bom café, vendo sua esposa preparar um delicioso queijo mineiro, ouvi dele o comentário de que a vaquinha se recuperara, porém ficou um pouco diferente dentre as demais. No ano seguinte, esta mesma vaca ficou prenha, dando à luz a um belo bezerro. 


 Essa vaca leiteira não mais existe nos dias de hoje, depois de alguns anos ela foi para o abate. Como investigador de campo da UPOANI, fiquei tão intrigado quanto o veterinário. Apesar de nos dois lados da cabeça do animal os cortes tenham deixado restos de tecido e, portanto, a aparência não é de uma incisão cirúrgica perfeita, fica a impressão de mordedura, o que qualquer animal poderia ter feito. Mas como explicar: não houve vestígio de luta, não se encontrou sangue no pasto, como se justificaria a hemostasia (cauterização)?

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